Decisões não devem ser baseadas em intuição.

Quando você começa a empreender, via de regra, naturalmente a maioria acredita que as suas decisões podem ser guiadas pela sua intuição. Isso é um equívoco.

Conforme os negócios crescem e as decisões se tornam mais complexas, confiar apenas no instinto custa caro. E você perceberá da forma mais duradoura: uma má decisão aqui, uma estratégia mal calculada ali, e o impacto disso refletirá diretamente no seu caixa. Então, a partir daí você começa a entender que, se quiser jogar um jogo de longo prazo, primeiro deixe as intuições de lado e valorize captar e se guiar através de dados.

A verdade é que o sentimento tem seu lugar no empreendedorismo, mas quando você une o sentimento com dados concretos, os resultados são exponenciais.

Já reparou como grandes empresas globais como Amazon, Google e Netflix são obcecadas por dados? Eles não estão fazendo isso porque é moda, mas porque realmente funciona.

Empresas orientadas por dados têm 5 vezes mais chances de tomar decisões mais rápidas que seus concorrentes. E isso é um jogo de sobrevivência no mercado.

Existem diversas maneiras de adotar a orientação por dados nos negócios. Veja alguns exemplos fáceis de aplicar e que podem mudar completamente o seu jogo:

Análise de comportamento do cliente com Google Analytics: acompanhe o comportamento dos usuários no site, como tempo de navegação, páginas mais acessadas e taxas de exclusão. Com isso, é possível ajustar a experiência do usuário e otimizar o seu funil de vendas.

Automatização de vendas com CRM: utilize ferramentas como HubSpot ou Salesforce, por exemplo, para mapear o ciclo de vida dos clientes, segmentar leads e priorizar ações de vendas baseadas em dados de engajamento e histórico de interações.

Testes A/B em campanhas de Marketing: teste diferentes opções de anúncios ou e-mails para ver quais trazem mais ofertas. Ferramentas como Google Ads e Mailchimp oferecem dados detalhados para ajustar estratégias de marketing em tempo real.

Previsão de demanda com Inteligência Artificial: utilize algoritmos preditivos para antecipar a demanda do seu produto com base em dados históricos, padrões de compra e sazonalidade. Plataformas como SAS ou IBM Watson podem ser utilizadas para esse fim.

Mapeamento de tendências com social listening: ferramentas como Brandwatch ou Hootsuite permitem monitorar conversas e menções nas redes sociais. Isso ajuda a identificar tendências e ajustar estratégias de conteúdo ou lançamento de produtos de acordo com o que está em alta.

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FONTE: https://www.linkedin.com/in/camilafarani/